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#01 | O Castelo de Guimarães e o Paço dos Duques de Bragança encontram-se no Monte Latito ou Colina Sagrada e permitem-nos viajar no tempo. O Castelo leva-nos até ao século X, tendo sido mandado construir para defender a cidade dos mouros e normandos. O Paço dos Duques, por sua vez, remete-nos para o século XV e foi mandado construir por D. Afonso. Nesta zona pode ainda visitar-se a Igreja de S. Miguel, onde foi batizado D. Afonso Henriques. Se se deixarem encantar pelos jardins, vão conseguir observar a estátua da Mumadona e vão perder-se de amores pela cidade.

#02 | No Largo da Oliveira, um dos mais emblemáticos lugares de Guimarães, podem visitar a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, com diferentes características e arquiteturas. Em frente, podem contemplar o Padrão do Salado, mandado construir para comemorar a Batalha do Salado. Quando se fala em visitar Guimarães, torna-se obrigatório passear por algumas ruas como a Rua de Santa Maria, que liga o Largo da Oliveira e a Praça de Santiago à atual Câmara Municipal (Convento de Santa Clara). Por este motivo, foi uma das primeiras ruas abertas na cidade. Vale a pena apreciar cada detalhe, descobrir as lojas, ver os arcos e, quem sabe, recorrer aos lojistas para saber mais da cidade.

#03 | A pé, de carro, ou teleférico, é fácil chegar até à Montanha da Penha. Conhecida apenas por Penha, é o local de onde se pode observar Guimarães (e há quem diga que se vê o mar). O Santuário da Nossa Senhora da Penha, grutas, minigolfe e um parque de campismo. Um verdadeiro paraíso de tranquilidade e natureza.

#04 | A Igreja de São Francisco, bem como o convento, levam-nos ao século XV, porém, foi alvo de algumas transformações. Uma das mais imponentes Igrejas de Guimarães.

#05 | Obviamente um dos sítios mais conhecidos em Guimarães, pela famosa muralha “Aqui Nasceu Portugal”, que liga o Largo do Toural à Alameda de São Dâmaso. O Largo do Toural, conhecido como o coração da cidade, sofreu algumas alterações recentemente e, por isso, é mais moderno que a restante cidade. Encontra-se junto à Porta da Vila e permite-nos seguir vários caminhos pela cidade.

#06 | Guimarães é uma cidade tradicionalmente conhecida pelo trabalho do couro. Por este motivo, torna-se quase imperativo visitar a Zona de Couros. Após a sua remodelação, é possível encontrar aqui o Centro de Ciência Viva (excelente numa visita com crianças), um conjunto de tanques, a Fábrica da Ramada (atualmente a funcionar como Instituto de Design da Universidade do Minho), o Largo do Trovador (onde se pode comer no famoso Tio Júlio), entre outros. É, sem dúvida, um lugar muito calmo na cidade.

#07 | O jardim, a Igreja de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos, esplanadas no topo, chafariz, trânsito. Provavelmente a descrição ideal do Campo da Feira ou Largo República do Brasil. Um lugar amplo, ótimo para passear e apreciar a beleza do verde e colorilo com flores.

#08 | É muito perto da estação de comboios que encontramos o Palácio Vila Flor. Data do século XVIII, foi residência particular e já foi também polo da Universidade do Minho. Atualmente, integra o Centro Cultural Vila Flor, local de espetáculos, com dois auditórios e um café concerto, e excelentes passeios num dos jardins mais bonitos da cidade. Marca pela simplicidade e a possibilidade de ver Guimarães de outra perspetiva. E, cá entre nós, tenho a certeza de que vão querer partilhar as fotografias deste local.

#09 | Fundado no século XII por Dona Mafalda, com vistas privilegiadas para a cidade de Guimarães, o Convento de Santa Marinha da Costa funciona atualmente como uma Pousada. Após um incêndio em 1951, a parte conventual ficou danificada, aproveitando o momento para a transformar em pousada.

#10 | Guimarães é uma cidade cheia de segredos e cheia de esconderijos. Diz-se por aí que, além de todos os lugares, as pessoas também devem ser visitadas. Em Guimarães, sem dúvida que se deve conhecer mais através destas. Deve ouvir-se histórias, perceber-se mais um bocadinho da cidade. A Casa da Memória, a Rua D. João I, a Rua Nova, o Largo de Donães, o Largo dos Laranjais. Lugares que, sem dúvida, podem ser partilhados na primeira pessoa. Arrisquem.

*Fotografia: Bruno Martins.

SOBRE A JOANA MENESES

Alguém que não tem medo de sonhar alto. Adora fotografia e conhecer o mundo. Nascida em Guimarães, mas com fugas para Madrid e para Londres. Apaixonada por pormenores e pela comunicação. Estudou psicologia, mas algo a fez mudar. Atualmente, estuda Ciências da Comunicação e faz coleção de papéis, mapas e coisas que encontra em viagens.